quinta-feira, 29 de maio de 2008

C.R.A.Z.Y. - Loucos de amor
















Na minha opinião o filme é cult pela direção, com cenário e trilha sonora apropriados aos questionamentos das décadas de 60 e 70. Pink Floyd é o carro chefe na trilha sonora que levou pelo menos a metade do orçamento.
Eu gosto de cinema canadense, principalmente falado em francês, como C.R.A.Z.Y.

Sinopse

Zac (interpretado por Émile Vallée até os oito anos e por Marc-André Grondin na idade madura) é filho do rigoroso Gervais (Michel Côté) e Laurianne (Danielle Proulx). Com a mãe, ele tem uma relação estreita; com o pai, incompreendida por ambos. Ao lado de quatro irmãos, Zac cresce sentindo desejos homossexuais, enquanto tenta lidar com a religiosidade da mãe e a intolerância do pai, entre os anos 60 a 80.
Argumentos para bons roteiros não são muitos, por isso o roteirista precisa buscar pérolas, sejam nos diálogos, na composição dos personagens.
Neste filme Jean-Marc Vallée desempenha uma direção contundente no sentido de captar a tensão dos personagens quase que esteorotipados, ou melhor, são mesmo estereótipos: dos quatro irmãos Zachary, o protagonista, tem tendências ao homossexualismo, enquanto o irmão mais velho torna-se drogado, outro é intelectual e outro desportista. O desafio é saber trabalhar os tipos comuns. Arquétipos fundamentais para resolver um drama/comédia como C.R.A.Z.Y.
Por aqui o filme estreou em 2005, um ano após seu lançamento no Canadá.
O que vale o título de cult e mais prêmios é, sem dúvidas o trabalho de roteiro. Acho perfeito.
Não por acaso o filme levou 11 prêmios Genie (o "Oscar" canadense) e mais 19 prêmios em outros festivais.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Blade Runner

A melhor e mais completa análise do filme que já li.
O texto é um tanto longo mas foi escrito por Renata Cordeiro, bacharel em filosofia, tradutora de livros em vários idiomas, dentre outras atividades.

A impressão que tenho é que Blade Runner é um filme/estudo para se assistir em vários momentos de nossa vida. Vale muito à pena conferir a revisão de Blade Runner por esta excelente escritora e crítica.
Aí no vídeo a cena romântica mais complexa do cinema. Ela não parece replicante, enquanto ele... bem, até hoje não sei se Harrison Ford é humano ou não.


segunda-feira, 26 de maio de 2008

Dead Man - Jim Jarmusch















O diretor Jim Jarmusch é este gênio do cinema independente. Bem sucedido e sempre cult, foi aluno, na década de 80 de Nicholas Ray e de Laslo Benedek na Escola de Cinema de Nova York . Nascido no Ohio, em 53, representa a ousadia do artista que não se rende ao glamour hollywoodiano.

Dead Man é a estória quase surreal de William Blake (Depp), um jovem que viaja para o Oeste em meados do séc. XIX, mas sua viagem começa mesmo quando involuntariamente se transforma em um fora da lei.

Conhece e fica amigo de Nobody, um índio que por ter estudado na Europa quando capturado, o confunde com o escritor morto William Blake.

Os diálogos são quase filosóficos e os cortes de cena são sempre em fade in (escurece uma cena e acende em outra). Uma viagem certamente.

Já deu pra perceber que o filme - p/b - é mesmo uma viagem. Sem contar com a música de Neil Yong. E Jhonny Depp no papel principal, claro.

Visite o Blog da Dai :)
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O Jardim do Amor

Tendo ingressado no Jardim do Amor,
Deparei-me com algo inusitado:
haviam construído uma Capela
No meio, onde eu brincava no gramado.

E ela estava fechada; "Tu não podes"
Era a legenda sobre a porta escrita.
Voltei-me então para o Jardim do Amor,
Onde crescia tanta flor bonita,

E recoberto o vi de sepulturas
E lousas sepulcrais, em vez de flores;
E em vestes negras e hediondas os padres faziam rondas,
E atavam com nó espinhoso meus desejos e meu gozo.

William Blake

sexta-feira, 2 de maio de 2008

To aqui galera! :)

Se alguém aí quiser visitar os textos do Blog da Dai :) enquanto não encontro o elo perdido, eu estou neste substituto, onde recomeço meus rabiscos insanos. Ou poesias. Ou contos. Reflexões... acho que nenhuma.

Devido a um acidente na mão direita devo ficar um tempo sem escrever aqui. Mas voltarei com força total.
Lá no novo Blog da Dai :) fica mais fácil escrever com a mão outra porque do lado esquerdo, segundo Djabal, a poesia pulsa mais forte. Então, a canhotinha provisória se despede. Apareçam :)

Beijão! Ói aí a URL :)

http://carva1.wordpress.com/