quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Para Drummond - Day



Carrega-me tu, Drummond, 
com tuas asas imortais de letras e fogo. 
Queria saber o que sentes, Carlinhos
agora, daí de onde estás:
 Serás anjo, homem ou demônio, 
_ Poeta das sábias coisas! 
Fala-me, através de teus poemas, 
digo até daqueles eróticos de
sugar e ser sugado pelo amor... 
Canta de onde estás, 
que eu ouço daqui, 
ouvirei de minha cama 
com teu livro entre as pernas. 
Sonho hoje, amado mineiro, 
com a possibilidade amalucada, 
de um dia estar contigo, 
e novos poemas de ti ouvir, 
pois sei que não paraste de escrevê-los, 
eterno Andrade que és!

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